Em nota emitida emitida hoje às 7h, a Aspra (Associação dos Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia), entidade dirigida por Marcos Prisco, condena o aquartelamento de policiais militares em resposta à prisão do líder grevista Marcos Prisco, alegando que “poderá trazer mais desconforto e insegurança para todos, policiais e sociedade civil”.

A entidade informa também que está fazendo esforço imenso para reverter uma possível paralisação espontânea da tropa e afirma que “a prisão preventiva foi sem fundamento, pois, a partir do momento em que as atividades foram normalizadas, perdeu-se o objeto da ação que a motivou, além de que o momento foi inapropriado diante das recentes manifestações ocorridas na Policia Militar e principalmente quando o clima de tranquilidade retornava à sociedade civil e ao seio da tropa.”

No texto, a Aspra informa também que, “embora o mandado de prisão tenha sido expedido pela Justiça Federal, o mesmo foi solicitado de maneira velada pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (que vem negando publicamente a sua participação no episódio), inclusive, no mesmo período em que o próprio Marco Prisco ainda tentava, através da negociação com a área sistêmica do governo, evitar o movimento que acabou sendo deflagrado pela tropa em assembleia do ultimo dia 15″. Política Livre.