A presidente e candidata a reeleição Dilma Rousseff comentou neste sábado, 25, durante ato de campanha em Porto Alegre (RS), que as pichações feitas na sede da editora Abril, em São Paulo, são uma "barbárie". A petista disse ainda que "não é assim que se faz um país civilizado".

"Lamento qualquer ato de vandalismo. Não concordo. Repudio todas as formas de violência como resposta e discussão política. Isso é uma barbárie, não deve ocorrer. Deve ser proibido. Só podemos aceitar atos pacíficos. Não se faz um país civilizado dessa forma", afirmou a presidente.

O prédio onde fica a sede da Editora Abril foi alvo de um ataque na noite desta sexta-feira, 24, depois que a revista "Veja" publicou uma reportagem sobre o escândalo da propina na Petrobras. A revista afirma que o doleiro Alberto Youssef disse, em depoimento à Polícia Federal, que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinham conhecimento de um suposto esquema de corrupção na Petrobras que abasteceria campanhas do PT. Segundo a revista, o doleiro não apresentou provas.

O tumulto na sede da editora Abril terminou com três pessoas detidas. Segundo a Polícia Civil, os detidos foram qualificados por pichação e liberados em seguida. Os suspeitos negaram envolvimento em atos de vandalismo e disseram que apenas participaram do protesto.