Foto: Abilênio Vicente

Parece que a crise dentro do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil (SINDTCC), passou de todos os limites no inicio da tarde desta quinta-feira, 24, em Camaçari.

De acordo com informações obtidas pelo portal BAHIA NO AR, a sede do sindicato localizada na Rua João D'Errico, no centro, da cidade, tornou-se um verdadeiro ringue de luta.

Internado no Hospital Geral de Camaçari, (HGC), um dos diretores da instituição Orlando Lopes, acusou o Coordenador Geral, Antônio Ubirajara Santos Souza, mais conhecido como Bira, de ter armado uma emboscada na sede do sindicato onde além de Lopes outros cinco diretores ficaram feridos. “Quando voltamos do almoço, eu e cinco colegas, Bira estava com uma emboscada armada dentro do sindicato. Fui esmurrado por Bira, esmurrado com violência na cabeça e um funcionário do sindicato chamado Franklin que anda como segurança de Bira estava com uma arma de choque daquelas usadas pela polícia”, relatou.

Lopes informou que todos os diretores foram agredidos pelo grupo e tiveram que invadir a Força Sindical em busca de socorro. O diretor contou também que após levar vários choques desmaiou e foi socorrido para o HGC por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Já na unidade de saúde, Lopes foi informado que o grupo de agressores ainda teria “seqüestrado” um dos diretores identificado pelo prenome Edgar. Gagá como é conhecido, foi localizado por telefone por uma outra pessoa ligada ao sindicato que informou que o grupo estaria seguindo em direção a Orla do município. “ Parece que por causa dessa ligação uma vida foi salva”, disse.

O diretor ainda classificou Bira como ditador e ressaltou a urgência do coordenador ser afastado do sindicato. “É uma forma de administração que eu não apoio, principalmente depois de algumas coisas que tomamos conhecimento e que são extremamente absurdas. Ou a Justiça vai tomar uma providência para tirar Bira ou terão que tirar nossos cadáveres de dentro do sindicato”, finalizou.

Após receber atendimento médico, os sindicalistas agredidos prestaram queixa na 18ª Delegacia Territorial (DT/Camaçari)

Redação Bahia no Ar