O vereador e soldado Marcos Prisco (PSDB), líder do movimento grevista da PM, pode ser impedido de disputar as eleições estaduais deste ano, caso fique preso por mais de 90 dias, conforme determinou a Justiça Federal.

Como o pedido pode ser prorrogado, estendendo-se por mais de três meses, Prisco pode ficar impossibilitado de concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa, conforme planeja. A avaliação era feita hoje entre colegas do soldado na Câmara Municipal e entre deputados estaduais.

A Aspra, entidade de policiais que Prisco preside, e colegas do vereador já se mobilizam para obter um habeas corpus a fim de garantir a libertação do líder grevista. A prisão preventiva será cumprida no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde estão custodiados também os condenados do mensalão. O pleito foi acatado pelo juiz criminal Antonio Oswaldo Scarpa, na terça-feira (15), dia em que a greve começou.(Política Livre)